16 de junho de 2008

PRIMEIRA EDIÇÃO!


Saudações literárias!

A Xícara está de pé, e está para provar que a união ainda faz a força e muita força!

Dia 14 de junho sai da gráfica a tiragem de 1.000 exemplares da revista Na Borda da Xícara.

Agradecemos a todos os autores que participaram e estiveram firme e forte conosco até o fim. Devo confessar que foi a confiança que vocês nos depositaram que moveu esse projeto e o perpetuou. Estamos imensamente felizes com o resultado final desta primeira edição e o trabalho para a segunda já começa desde já.

Rogamos aos leitores que nos enviem e-mails, comentem aqui no blog, participem da comunidade. Nosso principal retorno é a crítica, esse comentário construtivo e saudável.

Essa primeira edição, como já diria o Fabrício, provou de muitos ingredientes. Temos conosco 14 autores. Dez poetas (dentre os quais um é poeta homenageado pela nossa revista: Luís Antonio Cajazeira Ramos), dois contistas, um ensaio crítico (Almandrade) e um entrevistado (José Inácio Vieira de Melo).

Eu, Max da Fonseca, em minha posição de leitor, ouso-me nesta síntese, a princípio, dos três primeiros poetas da revista: Lucas Matos, Tonho França e Lia Megi.
(outras sínteses ocorrerão nas próximas postagens)

•Lucas Matos: nascido em Salvador-BA, professor da nossa Literatura, casual, centrado e minimalista. Possui um romance em verso chamado “A Mão Negra e a Flôr”.
Lucas nos chega com duas poesias: “NOVA-MENTE” em que fala do poderio do amor e de como apenas ele permanece perfeito quando o poeta afunda-se em flagelos; e “O HINO”, onde faz uma paródia do Hino Nacional Brasileiro, questionando as citadas maravilhas de nossa nação e concluindo com uma referência ao espírito capitalista que domina os caminhos da nação.

•Tonho França: pseudônimo de José Antonio Muassab França, nascido em Guaratinguetá-SP, é autor de três livros “Entre Parênteses”, “Sinos de Outono” e “Blues à Tarde”.
Tonho nos vem com duas poesia atípicas: “DESCRENÇA”, onde o poeta confessa não se encontrar nos confessionários e aponta ‘as pessoas’ em um caminho inexorável de aceitação completa de uma verdade não-absoluta; e “CENSURA”, onde o poeta abomina a repressão e enaltece-se em sua condição de poeta, portador do dom da palavra, em superioridade à censura ideológica.

•Lia Megi: reside em Salvador-BA, estudante de Filosofia da Universidade Federal da Bahia. Lia não possui obras publicadas.
Lia nos traz duas poesias sensíveis e delicadas: “CHOCOLATE E ANIS” uma poesia apegada às sensações, teor hedonista; em “ARDE A ARTE” a poetisa em uma contemplação, talvez obsessiva, à arte em todas as suas variantes, inflama-se em um gozo literário e coloca a arte acima de sua própria vida.

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